O que é deslocamento da retina?
Um dos problemas mais graves que afetam a visão, o deslocamento da retina, provoca dores e dificuldade de enxergar.
Segundo dado divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 mil pessoas sofrem com o deslocamento da retina por ano no Brasil.
A maioria dos afetados pelo problema são idosos, pacientes diabéticos ou com miopia e crianças prematuras.
Os pacientes que apresentam a anomalia queixam-se do aparecimento de manchas que se movimentam (conhecidas popularmente como moscas-volantes), flashes de luzes, perda parcial da visão, além de dores e desconfortos causados pelo problema.
Os sinais de luzes e moscas volantes podem ser resultado da separação de vítreo da retina. Esse deslocamento é chamado de DPV (deslocamento posterior do vítreo). Nestes casos o problema pode ser tratado com êxito.
Nos casos em que o paciente tem a visão prejudicada por sombras, pode ser um indicativo de uma possível lesão da retina. O paciente, neste caso, deve procurar imediatamente ajuda de um médico oftalmologista, pois, o tempo é crucial, já que nessas ocorrências pode haver o deslocamento total da retina. O diagnóstico antecipado favorece o tratamento satisfatório.
Por serem sintomas que não causam danos imediatos, a maioria dos pacientes demora a procurar auxílio médico.
A retina é a estrutura fina, repleta por tecido nervoso, que reveste a parte interna do olho. O deslocamento da retina ocorre quando esta parte ou seu todo se desprende da parte posterior do olho. Normalmente esse deslocamento pode acontecer por diversos fatores externos como ferimentos, pancadas ou traumas.
Pacientes diabéticos também podem ser afetados pela anomalia por causa da tração na retina, sem rasgadura. Em raros casos, o deslocamento ocorre via fator genético. 5% dos pacientes com o problema o apresentam de forma herdada.
O deslocamento da retina pode ser tratado através de cirurgia corretiva. O procedimento recupera a visão e deve ser realizada quanto antes, pois, aumenta a taxa de sucesso, garantindo a qualidade e saúde dos olhos.
O procedimento apresenta 80% de eficácia em seu tratamento. Porém, é importante destacar que o sucesso da cirurgia depende também do comprometimento do paciente durante o processo de recuperação.
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Dr. Leonardo Poli
CRM/PR – 18150
RQE – 26366