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25/05/2018

Saiba o que é e como tratar o Glaucoma

Podendo causar cegueira, essa doença ocular atinge todas as idades. Conheça quais são os sintomas.

No dia 26 de maio é o dia mundial de combate ao Glaucoma. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é considerada a maior causa de cegueira irreversível e atinge cerca de 65 milhões de pessoas no mundo sendo o motivo de 4,5 milhões de casos de perda total de visão, de acordo com a Associação Mundial do Glaucoma.

Conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce desta doença é um dos principais objetivos desta data.

O Glaucoma é uma doença ocular associada a pressão intraocular e a neuropatia óptica e que avança lentamente. A pressão intraocular causada pelo Glaucoma gera dano no nervo ocular e, se não tratado, pode levar à lesão irreversível do disco óptico da retina, causando perda progressiva do campo visual e em alguns casos podendo provocar a cegueira.

Os sintomas do Glaucoma são muitos, entre estes estão:

  • Diminuição do campo da visão;
  • Sensação de visão afunilada;
  • Aumento da pupila e/ou aumento do tamanho da córnea;
  • Dores intensas no olho;
  • Dores intensas de cabeça, náuseas e vômitos;
  • Vermelhidão, lacrimejamento e sensibilidade excessiva à luz;
  • Visão embaçada e turva;
  • Visualizar arcos em volta das luzes;
  • Dificuldade para enxergar em locais mais escuros.

Alguns pacientes podem não apresentar sintomas, por isso é muito importante o exame preventivo anual.

Existem quatro tipos diferentes de Glaucoma:

Glaucoma de ângulo aberto (crônico) – O mais comum, normalmente acomete os dois olhos e não apresenta sintomas. Neste caso, ocorre um bloqueio dos canais da drenagem do olho, causando o aumento da pressão intraocular, diminuição do líquido do olho e perda da visão;

Glaucoma de ângulo fechado (estreito ou agudo) – É o mais grave e bloqueia de forma rápida a passagem do liquido para o olho, provocando a pressão intraocular e a perda da visão;

Glaucoma secundário – Normalmente ocorre após lesões, sangramentos, batidas, tumores no olho, uso de remédio, como a cortisona, doenças como diabetes e catarata também podem provocar esse tipo de Glaucoma.

Glaucoma congênito – O Glaucoma também pode atingir bebês, chamado de Glaucoma Congênito, a doença pode ser diagnosticada logo após o nascimento ou até os 3 anos. É importante que os exames sejam feitos entre os 6 meses e 1 ano de vida do bebê, para que o tratamento possa ser feito da forma mais rápida e adequada, evitando assim possíveis danos para o futuro da criança.

Os bebês que já nascem com o Glaucoma apresentam olhos esbranquiçados, sensibilidade excessiva à luz e um aumento desproporcional do olho. O tratamento no caso dos bebês pode ser feito com colírios que baixam a pressão interna do olho ou em alguns casos podendo haver a necessidade de cirurgia.

O Glaucoma pode ser corrigido por meio de cirurgia à laser. Neste procedimento o olho é drenado para que o líquido em excesso no interior da córnea seja removido e a pressão ocular seja diminuída. A cirurgia dura até 15 minutos, com anestesia local, e, em uma semana o paciente já pode voltar para as suas atividades normais.

Por ser uma doença hereditária, é importante que filhos e netos de pessoas com Glaucoma façam o exame de fundo de olho pelo menos uma vez antes dos 20 anos e novamente após os 40 anos de idade. Idade esta onde a doença normalmente começa a se manifestar.

O Glaucoma é uma doença crônica, portanto, não tem cura, a única forma de garantir a saúde da visão por toda a vida é realizar os tratamentos indicados pelo médico.

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Dr. Leonardo Poli

CRM/PR – 18150
RQE – 26366

 

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